LOCALIZANDO CAMINHOS

LOCALIZANDO CAMINHOS.
Em um mundo cada vez mais competitivo, devido a sua estruturação que se baseia na economia de mercado, uma busca desenfreada por querer mais, busca esta que tem um sentido individual de valor, mas que na teoria ouve-se muito que o caminho é distribuir a riqueza, é proporcionar oportunidade de crescimento a todos.
Mas na prática vemos uma avalanche incontrolável proporcionada pela mídia, que manipula os instintos e define o que deve ser consumido, o que é moda e os novos conceitos, ultrapassando os níveis aceitáveis de uma sociedade equânime, confundindo a cabeça de todos.
Com isso é apropriado contar com espaços que venham oferecer oportunidades para discussão, e disponibilizar assuntos de interesse comum nas mais diversas áreas que o cidadão esteja inserido, do ponto de vista educacional, cultural, econômico ou das relações pessoais.
O terceiro Fórum de Desenvolvimento vem nesta edição instigar de maneira direta uma discussão sobre a localização dos caminhos que podem ser seguidos, por todos desde o cidadão, a escola e os governos propriamente ditos.
Experiências, teorias, projetos e programas político/administrativos, já vivemos em um curto espaço de tempo os mais variados modelos, e podemos afirmar que nada constatamos que suprisse nossas expectativas, ou melhor, que significasse avanços práticos na vida do cidadão, aliás é este o responsável pela manutenção da máquina governamental.
Para não ser injusto, aliás, para reafirmar que a descentralização ou uma administração qualquer que seja, quando acompanhada de perto, e efetivamente discutida e fiscalizada ela obtém sucesso, e o desenvolvimento pode ser percebido.
Temos hoje a maior economia do mundo abalada pela ineficiência de sua política externa e pelo vertiginoso crescimento e influência da Comunidade Européia. Nosso país aguarda PACientemente a aceleração do crescimento, e os movimentos dos colegas de pensamento de nosso presidente.O novo jeito de governar da primeira mulher no comando de nosso estado, é uma realidade perceptível, o qual desagrada a alguns e não consegue ser compreendido por outros.
Mas é oportuno analisar ou questionar os exemplos de sucesso verificados como por exemplo na Espanha quando das exigências para participar da Comunidade Européia (redução de impostos, fortalecimento da empresa familiar e o estímulo ao empreendedorismo), ou lideranças da África pedindo para que não mais ajudem sua nação (querem desenvolver suas iniciativas, pois o favor, o clientelismo desestimula a criatividade), ou as experiências de sucesso de regiões ou municípios que valorizaram as inteligências locais.
Diante deste prisma voltamos a discutir no terceiro fórum de desenvolvimento, as alternativas, oportunidades e experiências que possam desencadear ações práticas e plausíveis para os pequenos municípios, principalmente para nossa região, que efetivamente consigamos evoluir, encontrar alternativas, construir oportunidades e localizar os caminhos para o desenvolvimento de todos.

Carlos Alberto Bordin – Coordenador do Fórum de Desenvolvimento